Restauração, conceito e prática: Luis Saia e o exemplo da Casa de Câmara e Cadeia de Atibaia (1958-1961)
Resumo
A despeito do percurso teórico em torno do tema da conservação de bens culturais, realizar uma restauração de modo fundamentado não se tornou uma tarefa simples. O consenso ainda válido representado pela Carta de Veneza demandou um tempo de reflexão o qual foi se sedimentando a partir das contribuições de uma prática permanente e atenta, por sua vez, aos princípios teóricos em discussão. É dentro desta perspectiva que se insere o estudo das restaurações realizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde sua criação, em 1937. Ao investigarmos o caso emblemático da intervenção realizada por Luis Saia na Casa de Câmara e Cadeia de Atibaia, entre os anos de 1958 e 1961, pretendemos contribuir para a contextualização dos paradigmas conceituais e técnicos associados à experiência inaugural e seus desdobramentos, muitos dos quais verificados até os dias de hoje.
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