O patrimônio cultural e os jogos: uma revisão de literatura para a possível criação da categoria de “jogos funcionais”
Resumo
O presente artigo propõe uma revisão da literatura no campo dos jogos, abordando dois clássicos autores do século XX – Huizinga (Homo ludens) e Caillois (Os jogos e os homens), até as recentes teses acerca da temática no Brasil - com ênfase após o crescimento expressivo do estudo dos jogos, ocorrido em 2010. Os campos do patrimônio e dos jogos podem ser correlacionados no que tange à forma como os jogos acabaram por moldar as várias dimensões culturais. Busca-se a validação de uma nova categoria de jogos, preliminarmente nominados de “jogos funcionais”: jogos que têm imbuídos em si uma função que ultrapassa a ludicidade, permitindo a vivência patrimonial marcada pelo lúdico-social, colocando os jogadores em um estado de grande imersão. Deste modo, busca sensibilizar os pesquisadores contemporâneos acerca das áreas de interação entre o patrimônio e os jogos, permitindo que reflexões sejam feitas a partir desse encontro interdisciplinar.
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